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Aprendendo com Théo

  • Bruna dos Santos
  • 29 de jan. de 2017
  • 2 min de leitura

Muro das Lamentações - Jerusalem

Jerusalém, berço de três das maiores religiões do mundo...

É nessa cidade que inicia a viagem ao mundo das religiões de Théo, o personagem principal do livro "A viagem de Théo".

Para resumir o livro, que não é o foco dessa postagem, trata-se da história de um garoto de 14 anos, filho do meio de um casal, cuja mãe é de origem grega, que atualmente moram na França.

Ele está doente, gravemente doente, e a tia resolve mostrar o mundo a ele.

Tudo começa em uma das cidades mais antigas do mundo, que se torna o berço de três religiões: Judeus, Cristãos e Muçulmanos.

O texto é muito fácil de ser lido e entendido, e é surpreendente como nos sentimos diante dele.

O menino criado sem religião, acaba por questionar os religiosos que explicam a origem de cada uma.

É aí que você começa a se questionar juntamente com Théo...

Judeus, Muçulmanos e Cristão seguem o mesmo Deus, creem no mesmo livro, a Bíblia, nasceram na mesma região, possuem o mesmo patriarca, Abraão, são monoteístas, porém não se entendem de maneira alguma.

Judeus não admitem Jesus como Messias, o prometido que viria para levar os sofrimentos do povo de Deus.

Cristãos se definem como seguidores do Messias.

E por fim, Muçulmanos que se entendem como responsáveis pela explicação apropriada da palavra de Deus através de Maomé, profeta, assim como Jesus.

Assim como Théo, refletindo, entendemos que as diferenças fundamentais de cada uma delas é tão pequena que pode passar como insignificante. Mas diante de cada um dos seguidores, é impossível entrar num acordo e cada um se diz a única verdade válida.

Terra Santa, Guerra Santa...

Cada religião acaba por se fundamentar naquilo que mais lhe cabe por certo.

Você já parou e pensou nisso?

Para Judeus e Muçulmanos, Maria, mãe de Jesus é uma mulher qualquer, que não era virgem, nem sequer mãe do Messias. Aliás, Judeus ainda aguardam a sua chegada... que virá e acabará com todos os sofrimentos.

Mas para os Cristãos, Maria é a advogada dos pecadores, representante máxima da maior pecadora, Eva. e por isso, mulher amada e adorada por seus fiéis. De qualquer forma, José, esposo de Maria, é descendente de Davi. Ora é isso que a Bíblia diz:

"A expansão do seu reinado

E a paz sobre o trono de Davi

E sobre o seu reino não terão fim,

De modo que este será estabelecido firmemente e amparado

Por meio da justiça e da retidão,

Desde agora e para sempre.

O zelo de Jeová dos exércitos fará isso" - Isaias 9:7

Ou seja, o Messias seria descendente da Casa de Davi.

A questão aí é: José, de fato, não é progenitor de Jesus, sendo Deus seu único Pai.

O fato é que, apesar de cada religião ter sua fundamentação, de concreto temos que tudo se baseia no milagre, na fé no desconhecido, na fé no impossível, e a certeza de que coisas não naturais são obras desse Deus Único que é Pai de três segmentações que se opões e guerreiam em nome de sua única verdade...

Mas ainda tenho muito a aprender com Théo. No próximo post, escreverei mais um pouco sobre essa linda divisão de fé.


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